ALFAIATARIA desconstruida
- Anna Zuffo
- 11 de abr.
- 1 min de leitura
A desconstrução da alfaiataria tradicional foi uma das tendências mais marcantes da 59ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW), celebrando os 30 anos do evento. Diversos estilistas apresentaram interpretações inovadoras desse clássico da moda, explorando novas formas, texturas e estruturas, sem perder o requinte característico da alfaiataria.
Destaques da Desconstrução na SPFW N59:

Alexandre Herchcovitch: O veterano das semanas de moda trouxe novos projetos têxteis, como o uso de veludo cotelê, adicionando texturas e cores inéditas às suas criações, mantendo a essência da alfaiataria com um toque contemporâneo.
Normando: A marca apostou em técnicas que preservam a estrutura das peças, ao mesmo tempo em que introduzem silhuetas inovadoras, transformando o corpo em uma verdadeira obra de arte vestível.
Leandro Castro: Em sua estreia na SPFW, o designer apresentou uma releitura moderna de peças tradicionais, como blazers e sobretudos, utilizando descartes têxteis e ajustando silhuetas para criar peças atemporais e sustentáveis.
Reptilia: Sob a direção criativa de Heloisa Strobel, a marca expandiu os comprimentos clássicos, encurtando calças e alongando sobreposições. A coleção destacou-se pelo uso de texturas e aplicações sobre tecidos, com ênfase em veludos.
À La Garçonne: A marca combinou elementos tradicionais, como alfaiataria e xadrez, com cores modernas e modelagens que exaltam os ombros e afinam cinturas, oferecendo uma nova perspectiva sobre o clássico.
Essas propostas refletem uma moda que valoriza a criatividade e a inovação, desafiando os padrões estabelecidos e promovendo uma alfaiataria mais inclusiva e adaptada aos tempos atuais.
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